quinta-feira, 17 de setembro de 2009


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quarta-feira, 16 de setembro de 2009



Cartões Animados
www.cartooes.com


gato perdido a 3800 quilómetros de distância.

Um gato chamado Clyde foi devolvido à sua dona, esta quarta-feira, depois de ter desaparecido durante três anos na Austrália e de ter sido descoberto a 3800 quilómetros de distância. Ashleigh Sullivan de 19 anos revelou que já tinha desistido de procurar o gato que desapareceu quando tinha um ano. No entanto, garante que o animal se lembra dela, «ele não age como se de repente tivesse num sítio qualquer, ele está frenético». A enfermeira Donna Weber encontrou a dona de Clyde através do sistema de microchip que o animal tinha na pele. Weber cuidou do gato durante quatro meses antes de o levar ao veterinário. Como ia mudar de casa e não podia levar o animal dirigiu-se ao especialista para tentar arranjar uma solução. Foi ai que ficou a saber que o gato tinha uma dona a 3800 quilómetros de distância. Fica por esclarecer como é que o gato conseguiu percorrer e sobreviver a uma viagem até ao Estado de Queensland no interior do país. Uma transportadora de animais ofereceu a viagem a Clyde para que pudesse reencontrar a sua dona. «É muito importante tê-lo de volta, estou muito feliz», garante Sullivan.

Chico Xavier.

"Que eu acalente a vontade de ser grande, mesmo sabendo que minha parcela de contribuição no mundo é pequena! E, acima de tudo... Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte desta maravilhosa teia chamada Vida, criada por Alguém bem superior a todos nós! E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós

essa cachorrinha vivia em um matagal,levei para castrar e seu Antonio essa alma boa adotou.



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

o amor que fica.

Foi num hospital do câncer que a lição foi dada. A menina tinha 11 anos e lutava, desde os 9, contra a insidiosa doença. Nunca fraquejou. Chorava, sim, mas não fraquejava. Tinha medo em seus olhos, mas entregava o braço à enfermeira e com uma lágrima, dizia: Faça, tia, é preciso! E havia confiança e determinação no gesto e na fala. Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha. Perguntou pela mãe. E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção: Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer. Eu não nasci para esta vida! Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico: E o que a morte representa para você, minha querida? Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é? É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos. Vou explicar o que acontece, continuou ela. Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto. Eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa dEle, na minha vida verdadeira. Que bela imagem! Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido. O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria. Mas a menina não terminara ainda. Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela. Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou: E o que saudade significa para você, minha querida? Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica. * * * A menina já se foi, há longos anos. Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa. A casa do Pai. * * * Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa. O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito. E pensemos que logo mais poderemos ir também, pois todos os que nos encontramos na Terra seremos levados pelo Pai ao mundo espiritual. Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração. A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...

quanta dor foi preciso.

A dor nos faz mais leves, quando extraímos dela o sumo da sabedoria. De nada adianta sofrer e continuar o mesmo, com a mesma maneira de pensar, com os mesmos vícios... A dor sempre ensina. A dor sempre esculpe. Cabe ao aluno deixar-se ser formado/moldado por ela. A dor vai retirando, a golpes de cinzel, o que, no bloco de mármore da vida, não é beleza, não é escultura. Num primeiro momento, e numa visão acanhada, os golpes são cruéis, ferem, sangram. Mais tarde, porém, apenas mais tarde, pode-se ver o bloco, antigamente disforme, agora tomando formas definidas e certas. Assim é o sofrimento. Quase sempre é compreendido apenas com o passar do tempo e quando a visão madura de nós mesmos sobrepõe o imediatismo persistente na alma. Saímos mais leves da vida, certamente, quando aprendemos com o sofrer; quando não repetimos mais os mesmos erros e eles não mais nos escravizam. Saímos mais leves daqui, quando arrancamos de nós os pesados vícios – essas cargas perversas que insistimos em carregar pelos dias. Saímos mais leves, sim, ao entender que somos os maiores prejudicados quando guardamos mágoa, quando permitimos que um sentimento negativo fique ressentindo em nosso peito por tanto tempo. Saímos aliviados da existência, quando a doença nos consumiu a vida do corpo, mas renovou a vitalidade da alma, que agora nasce de novo, deixando na enfermidade transata os débitos com a Lei maior. É certo que a dor é educadora enérgica e implacável, mas é professora indispensável de nossas existências inseguras e irresponsáveis. É de entendimento geral que, quanto mais responsável e maduro o educando, mais flexível e ameno pode ser o educador. Vivemos ainda a época dos educandos rebeldes, aparentemente incorrigíveis, por isso a mestra dor precisa atuar com tanta veemência e rigidez. * * * O pântano e as águas estagnadas experimentam rigorosa drenagem, a fim de se transformarem em jardim e pomar. O deserto sente a modificação da sua estrutura, mediante elementos químicos, de modo a reverdecer e coroar-se de flores. A semente sofre o esmagamento e arrebenta-se em vida exuberante. Nos animais, o parto é violência orgânica dolorosa, que liberta a vida que conduzia encarcerada. Compreensível, desse modo, que o desabrochar da perfeição comece pelo despedaçar do grotesco em predominância no ser humano. Erros que geraram calamitosos efeitos a reparar, desafios que promovem à conquista de mais elevados patamares se apresentam com frequência. São inevitáveis as ocorrências depuradoras, os sofrimentos de sublimação. A dor é mensagem da vida cantando o hino de exaltação e glória à evolução. Recebê-la com tranquilidade constitui admirável realização íntima da lucidez intelecto-moral do ser humano.