sábado, 24 de outubro de 2009

perdi meu filho.

> Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair DA sala de operações. > > Perguntou: > -Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom? > - Quando é que eu posso vê-lo?' > > O cirurgião respondeu: > - Tenho pena. Fizemos tudo mas o seu filho não resistiu. > > Sally perguntou: > - Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se > preocupa? > - Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?....' > > O cirurgião perguntou: > -Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro > de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade. > > Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu > filho. Passou OS dedos pelo cabelo ruivo do seu filho. > > - Quer um cachinho dele?' Perguntou a enfermeira. > Sally abanou a cabeça afirmativamente. > > A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o > a Sally. > > - Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez > pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o > Jimmy respondeu: > - Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa > ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe. > > Ela continuou: > - O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. > Sempre disposto a ajudar, se pudesse. > > Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do > "Hospital Children's Mercy" pela última vez. > Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela. > A viagem para Casa foi muito difícil. > Foi ainda mais difícil entrar na Casa vazia. > > Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do > seu filho. > Começou a colocar OS carros e as outras coisas no quarto exatamente nos > locais onde ele sempre OS teve. > Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu. > > Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma Carta. > > A Carta dizia: > -Querida Mãe, > Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer > de it, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para > dizer: "AMO-TE". > Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe. > Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres > adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem. > Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se > preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, > rapazes, gostamos. > Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, TU > sabes. > Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico! > Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai > demorar muito tempo para eu poder ver tudo. > Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-Los a voar! > E sabes uma coisa?... > O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha > conhecido logo. > Ele levou-me a visitar Deus! > E sabes uma coisa?... > Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa > importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta Carta, para te > dizer adeus e tudo mais. > Mas eu já sabia que não era permitido. > Mas sabes uma coisa Mãe?... > Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta > Carta. > Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a Carta. > Deus disse para eu responder a uma das perguntas que TU Lhe fizeste, > "Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"... > Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele, > Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos > OS filhos dele. > Mãe, só TU é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém. > As outras pessoas vêem este papel em branco. > É mesmo maravilhoso não é!?... > Eu tenho que Dar a caneta de Volta a Deus para ele poder continuar a > escrever no seu Livro DA Vida. > Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus. > Tenho a certeza que a comida vai ser boa. > Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora. > Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim. > Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar. > O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?.... > Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim. >

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

prazeres efêmeros.

É bastante comum ouvir-se falar que só se vive uma vez. Esse discurso em geral é feito por quem deseja se justificar perante a própria consciência. Afoito por desfrutar de estranhos prazeres, quer acreditar que oportunidades de gozo não podem ser desperdiçadas. Nessa lógica, quando tais oportunidades se apresentam, elas reclamam fruição e entrega total e imediata. Mas o raciocínio se apresenta falseado em seu princípio. Em realidade, vive-se mesmo apenas uma vez. Desde que é criado, o Espírito vive ininterruptamente e para sempre. Na carne ou fora dela, a vida segue una e invencível. Ela não experimenta solução de continuidade, não tem pausas e nem fim. O cenário muda, os corpos se sucedem, na longa jornada da Imortalidade. Mas a essência do ser jamais se perde. Ela se aprimora, refina-se, em suas múltiplas experiências. Por vezes também se complica ao desperdiçar precioso tempo em práticas infelizes. De fato, a vida é uma só. Ela apenas se desdobra em incontáveis existências, nos mais diversos contextos. Justamente por isso é preciso cautela quando se cogita de divertimentos exóticos. Muitos prazeres fugazes causam transtornos duradouros. Os compromissos assumidos em momentos de devaneio e desfrute terão de ser honrados, mais cedo ou mais tarde. A saúde comprometida com leviandades representa um patrimônio de vida, do qual será preciso dar conta. Na contabilidade cósmica não há a figura do calote. Há plena liberdade para estabelecer os mais diversos vínculos e acordos. Entretanto, todos deverão ser solvidos e desatados. Convém pensar nisso, antes de se entregar a prazeres efêmeros. O que quer que se decida viver terá consequências. Se algo desejado compromete a própria dignidade, é melhor abdicar do desejo. De nada adianta ter uma satisfação momentânea seguida de um pesar permanente. Experiências indignas jamais representam oportunidades reais. São antes de mais nada um perigo. Em sua jornada milenar, é comum o Espírito cometer alguns deslizes que o enfraquecem em dados setores. Como precisa vencer-se para transcender em direção ao infinito, de tempos em tempos ele é confrontado com tentações nas quais já sucumbiu. É quando o passado surge forte, na forma do desejo palpitante e das mais variadas fantasias. Mas é justamente o momento de o valor pessoal falar mais alto. Perante as tentações do mundo, lembre-se de que você é imortal. Por saborosa que pareça determinada sensação ou conquista, ela fatalmente passará. Ao passo que a sua dignidade espiritual representa um tesouro imorredouro. Não compensa comprometê-la.

sarney que encontrei na rua todo sarnento,agora arrumou uma familia e vive muito feliz.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

a missão de cada um.

Invadiu-me certa vez uma inexorável perplexidade acerca do sentido da vida. Decidi, então, peregrinar por este mundo em fora, para decifrar tão profundo enigma. A todos os seres que encontrava propunha a questão. À frondosa árvore, enraizada no centro de grande praça, supliquei que me revelasse sua verdadeira missão. Explanou-me ela: “Em primeiro lugar, devo manter-me viva, forte, saudável, para melhor poder cumprir meu papel. Em segundo, descobrir exatamente qual seja este papel. E, por fim, desempenhá-lo diligentemente. A mim cabe proteger os peregrinos que por aqui passam, nos tórridos dias de verão, ofertando-lhes minha generosa sombra.” Segui adiante e deparei-me com um belo gato siamês. Segredou-me ele que sua missão consistia em fazer companhia a uma velha senhora, ofertando a ela todo seu encanto e ternura. Por muitos e muitos dias, por escabrosas veredas, feri meus pés à procura de respostas à pungente dúvida. O esforço foi sobejamente recompensado. Mas eu sentia que era preciso ainda ouvir uma sábia opinião de um representante do gênero humano. Finalmente, após fatigante busca, no alto de um outeiro, encontrei um sábio anacoreta, longas barbas brancas, olhar perdido no horizonte, a meditar... Acolheu-me amavelmente. Após ouvir, todo paciência e atenção, meu relato e minhas súplicas, sentenciou gravemente: “Meu prezado buscador. Os sábios seres da natureza propiciaram a ti as respostas. Já és possuidor do inefável segredo. Não obstante, mais posso aduzir: Caso descobrires que és uma árvore, sejas realmente uma árvore; se fores um gatinho, não te constranjas em ofertar toda tua meiguice; e se um leão, coloca sempre toda tua energia em tudo que fizeres. Enfim, é preciso descobrir teus verdadeiros talentos, aprimorá-los, produzir os melhores frutos, e então, ofertá-los generosamente.” * * * Ninguém habita este planeta sem objetivo, sem finalidade maior. Aquele que cultiva a terra realiza uma missão. Como aquele que governa ou que instrui. tudo se encadeia na natureza. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a realização dos desígnios da Providência. Cada um tem sua missão na Terra. Cada um pode ser útil para alguma coisa. Desta forma, buscadores que somos, o que devemos encontrar é a nós mesmos, descobrindo depois no que podemos ser úteis. Que habilidade temos? Quais são nossos talentos? O que podemos fazer pela comunidade ao nosso redor? É tempo de descoberta e de ação. Cada dia na Terra é oportunidade única que não pode mais ser desperdiçada com as distrações e ilusões que criamos ao longo das eras.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

vida.

VIDA Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, passaram-se 50 anos! Agora, é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas... Dessa forma eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo, que infelizmente não voltará mais. Mário Quintana.