segunda-feira, 9 de maio de 2011

lindo gatinho para doar.

vamos divulgar a posse responsável de animais.

VAMOS DIVULGAR A POSSE RESPONSÁVEL DE ANIMAIS Filhotes de animais exercem um fascínio sobre as pessoas. Movidas por impulso ou modismo muitas adotam ou compram cães ou gatos. Passada a fase de encantamento, os animais acabam sendo descartados. Os donos alegam vários motivos: mudança, casamento, separação, nascimento de filhos, despesas, desemprego, trabalho... Cães e gatos duram em média de 10 a 18 anos, precisam de alimentação balanceada, vacinas, produtos contra parasitas, espaço adequado, passeios, atenção e carinho. Adote consciente e não dê animal de presente! "A cada ano centenas de animais são abandonados porque seus donos se cansaram de brincar com eles

domingo, 8 de maio de 2011

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hoje encontrei seu cão.

Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães; aqueles que não têm nenhum, não querem um cão. Acho que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o abandonou aqui. Mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez, ele estava próximo à minha casa… estava sozinho, com sede, magro, e mancava por causa de um machucado na pata. Eu queira tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele, só para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. Queria ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim, à sua procura… Mas eu não era você. E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele. Ele sabe apenas que precisa te encontrar. Isso é mais importante do que a comida, água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas. Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Fui para casa, enchi um balde d’água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrar você. Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. Ele não voltou aquela manhã, e quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destino que você nem se importou que pudesse acontecer. Voltei na manhã seguinte e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele. Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros sem se dar conta. A uma boa distância do local onde seu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo o sofrimento. Seu cão morreu. Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Rezei pelo seu cão, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar no céu que ele merecia. Se você soubesse por quanta coisa ele passou… E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado.